Publicada Quarta-Feira, 10/06/2015

Centro de Apoio a Mulher Comerciária participa do projeto Apitaço
O projeto Apitaço veio de experiência da ONG Cidadania Feminina na cidade de Recife –PE, a idéia é utilizar o apito nas ruas como instrumento de protesto para combater a violência das mulheres na região nordeste.

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Sempre inserido nas discussões voltadas para violência contra a mulher, o Centro de Apoio a Mulher Comerciária e a Coordenadoria de Mulheres Estadual do Piauí, participaram na manhã desta terça (10) do debate que levou o Projeto Apitaço para cidade de José de Freitas município da capital.

O projeto Apitaço veio de experiência da ONG Cidadania Feminina na cidade de Recife –PE, a ideia é utilizar o apito nas ruas como instrumento de protesto para combater a violência das mulheres na região nordeste. Pelo o alto índice de violência feminina, a cidade de José de Freitas foi escolhida pela ONG para disseminar o projeto com diálogos e troca de experiências entre as mulheres que  vivencia a violência. Com apitos as mulheres da cidade saem em manifesto e protesto ao agressor que segundo a ONG, em alguns casos fica impune.

“Aos poucos estamos plantando nossa semente de combater a violência feminina, vamos às cidades mais vulneráveis a violência e com a participação delas, despertamos o dialogo aberto que fortalece e uni todas para acabar com qualquer tipo de agressão a mulher existente no município ”, diz a Conselheira Fiscal da ONG, Liliana Barros.


De acordo com a Coordenadora de Mulheres Estadual, Ivone Borges, o projeto veio para se espalhar pelos municípios em especial do Piauí que sofrem bastante com a falta de assistência as mulheres vitimas de violência.

“Vamos adotar o projeto e levar para os municípios como forma de vigilância aos crimes de violência feminina”, comenta Ivone Borges.

Para o Centro de Apoio a Mulher Comerciária, a iniciativa traz as mulheres vitima de violência um apoio e o fortalecimento para enfrentar todo e qualquer tipo de violência feminina.

“Não temos que ver  a violência como um problema só de quem é vitima , mas sim no coletivo. O apitaço unifica as mulheres para juntas denunciar e punir o agressor da localidade. A ONG estar de parabéns pelo projeto”, finaliza Rosário Assunção, representante do centro.