Publicada Sexta-feira, 20/05/2016

Novo ato contra o golpe movimenta Teresina
Os movimentos sociais realizaram, na noite desta quinta-feira (19) um grande ati pela democracia e contra o golpe.

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Os movimentos sociais realizaram, na noite desta quinta-feira (19) um grande ato pela democracia e contra o golpe. A mobilização reuniu centenas de trabalhadores,  representantes de bairros e de organizações, como o Movimento dos Trabalhadores Sem terra (MST), Central Única dos Trabalhadores e da Frente Piauí Popular, além do Núcleo Sindical Contra o Golpe.

Diversas lideranças se revezaram nos discursos, sempre criticando a forma usurpadora do vice presidente Temer, chamando-o de golpista. Fizeram discursos os representantes da Frente Piauí Popular, Neide Carvalho, Zé Carvalho e o professor Elton Arruda. O presidente da CUT Piauí, Paulo Bezerra, manifestou a posição da central de trabalhadores do Piauí contra todo o golpe.

Os sindicalistas Genivaldo Ferreira e Paulo Roberto Santos falaram em nome do Sindicato dos Comerciários de Teresina,  e Rosário Assunção se manifestou falando em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (CONTRCAS).

Os diretores do SITRICOM, José Gomes Marques e Carlos Magno, também discursaram em nome dos trabalhadores da Construção Civil. Eles reafirmaram o compromisso de continuar lutando contra o golpe e contra a retirada dos direitos sociais e trabalhistas.

Antonio Machado, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência (SINTSPREV-PI) foi enfático ao afirmar que o governo golpista precisa de uma contra ofensiva, com a participação de todos, inclusive dos parlamentares do PT e do governador do Estado. "Não podemos parar um só minuto. Temos que enfrentar estes golpistas nas ruas", disse.

A presidente do Sindicato das Confecções, Margarida Brandim, e a presidente do Sindicato das Domésticas, Maria Luíza, estiveram também no palanque, mostrando a indignação das mulheres contra o golpe. Elas lembraram que o presidente golpista Temer iniciou seu governo extinguindo ministérios importantes para a política das mulheres e da igualdade racial, relegando este tipo de política para segunda classe.

Ainda falaram o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Escritórios de Contabilidade, Serviços e Assessoramento, Raimundo Júnior, e o presidente do Partido dos Trabalhadores, José Esmerindo. A passeata foi encerrada nas Praça da Liberdade, onde se encontra o acampamento da resistência.