O protesto
foi pacífico e com a participação de dezenas de trabalhadores que cruzaram os
braços e fecharam as portas das lojas para reivindicar as propostas aos patrões.
De acordo com o Secretário Geral Valdivino Nonato, a proposta é vista como humilhante e desrespeitosa pela categoria.
“Além de
retirar direitos já conquistados, os patrões apresentaram a proposta de
reajuste do piso e ticket alimentação pela inflação (9,82%) e 8%(índice abaixo
da inflação ) para quem recebe acima do piso, isso é vergonhoso e os
trabalhadores não aceitam”, reafirma Valdivino Nonato.
Outras propostas patronais apresentadas que vão na contra mão das conquistas dos comerciários seriam o fim da antecipação salarial e aumento da jornada no período natalino com acréscimo de mais um sábado.
“É indiscutível essas propostas, pois a antecipação é uma conquista importantíssima para o trabalhador. Ela reflete na reposição das perdas salariais de junho a dezembro, valorizando ainda mais os comerciários não permitindo igualar o salário da categoria com o mínimo”, reforça Valdivino.
Durante o manifesto, os trabalhadores repudiaram as propostas patronais como descaso e indecência. Segundo a categoria, o manifesto é legitimo e vem como porta voz para pressionar os patrões a oferecer um reajuste decente.
“Visto a camisa da campanha por saber que nossa categoria merece ser valorizada e reconhecida. O que ganhamos ainda não é o suficiente. Nossa jornada é muito extensa e o mínimo que deveríamos ter seria um piso que condiz com nossa realidade”, enfatiza a Comerciária Lucineide Sampaio.
Para decidir os rumos das negociações uma nova assembleia será realizada ainda hoje (24) a partir das 18h no estacionamento lado do sindicato. Na pauta serão discutidas as sugestões de dissídio coletivo e realizações de greve. A manifestação teve apoio e participação de outras categorias, além da CUT-PI.