Após diversos discursos, a multidão saiu da Praça Rio Branco, seguindo pela Rua Areolino de Abreu. A primeira parada foi em frente ao prédio sede do INSS, onde foi o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Previdência Social no Piauí, Antonio Machado, criticou e repudiou a proposta das reformas, disse que a Previdência tem problemas sim, mas que a solução não é acabar com a aposentadoria dos trabalhadores e retirar os direitos conquistados.

A manifestação dos grevistas seguiu pelas ruas Rui Barbosa e o calçadão da rua Álvaro Mendes, fechando as lojas que ainda restavam.

Os representantes do Sindicato dos Comerciários e da Contracs convocaram os comerciários a aderirem à greve geral. As ruas do centro comercial foram tomadas por milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

Os diretores do Sindicato dos Comerciários e da Contracs, Paulo Santos, Rosário Assunção, Sérgio Brito e Genivaldo Ferreira, falaram aos trabalhadores e trabalhadoras do comércio sobre o momento grave que o país atravessa, com as incertezas na defesa dos direitos conquistados, alertando para que todos tomem uma posição e participem das mobilizações.

O secretário geral do Sindicato dos Comerciários, Gilberto Paixão, foi enfático em afirmar que, se os trabalhadores não reagirem, os golpistas vão passar em cima dos trabalhadores como um trator. “Por isso, é preciso que nós ocupemos as ruas, os locais de trabalho, as igrejas, as associações de moradores para discutir as reformas e suas consequências no nosso futuro. Não podemos aceitar que retirem nossos direitos e não tomemos uma posição”, disse.