A concentração aconteceu na Praça Rio Branco, onde a juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens, animaram a mobilização.
Diversas mulheres, representantes dos movimentos sociais
organizados, discursaram, discutindo, principalmente, temas que afetam
diretamente a vida e a segurança das mulheres no país, como o racismo, o
feminicídio e o desmonte de políticas públicas para as mulheres nos últimos
anos.
Presentes ao ato, as diretoras do Sindicato dos Comerciários, Rosário, Assunção e Iraneide Ribeiro, falaram da luta das mulheres comerciários, de conquistas, como a creche para as filhas de mães trabalhadoras do centro, mas enfatizaram que é preciso maior participação e coragem da categoria para enfrentar as dificuldades e para conquistarem políticas públicas.
As mulheres da construção civil e do setor de confecções também se mobilizaram e participaram do ato.
Antônia Rosa, diretora do SITRICOM, afirmou que, as mulheres quebraram um antigo tabu e hoje já é grande a presença nos canteiros de obras. Antes, as mulheres ocupavam apenas cargos de engenheira ou arquiteta. “Apesar do profissionalismo e da qualificação, os patrões ainda tem uma ponta de preconceito”, disse.