Publicada Quarta-Feira, 27/07/2011
Sindcom
População e clientes apoiaram manifestação dos comerciários
Apesar dos gerentes tentarem impedir a participação dos empregados na manifestação da manhã desta quarta-feira (27) pelo centro de Teresina, os comerciários não só apoiaram, mas aplaudiram e incentivaram o fechamento das lojas.

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A concentração dos manifestantes foi às 7 horas da manhã, na Praça Rio Branco, onde a categoria comerciária recebeu o apoio de diversos representantes do movimento sindical e de lideranças do movimento popular e comunitário.

Em frente à Loja Rabelo da Praça Rio Branco, os trabalhadores criticaram a prática de cárcere privado, onde os empregados são obrigados a ficar dentro da loja, fazendo a limpeza, após o expediente normal.

A passeata, de forma pacífica, seguiu pela rua Rui Barbosa, parando em frente às Lojas Dragão, onde as lideranças sindicais se revezaram em discursos denunciando a exploração, chamando a atenção da categoria para lutar pelos seus direitos e firmando compromisso com a organização e parceria com a classe trabalhadora.

                                     

Apesar das lojas todas estarem fechadas, no Calçadão da Rua Álvaro Mendes, os trabalhadores fizeram três paradas. O primeiro foi em frente ao Armazém Paraíba, seguindo para à Loja Riachuelo. Mas foi somente em frente ao Toinho Variedades, uma loja campeã em denúncia de exploração, que o gerente desta loja tentou intimidar os trabalhadores, mas no final a porta da loja foi fechada.

O que mais surpreendeu a categoria comerciária foi o apoio incondicional dos clientes e das pessoas que transitavam pelas ruas à passeata de protesto. “O apoio e o incentivo dos comerciários e dos clientes em favor de nossas reivindicações são demonstrações de que estamos no caminho certo”, afirmou Gilberto Paixão, secretário-geral do Sindicato dos Comerciários de Teresina.

                                                                                              

  O protesto se encerrou às 11 horas em frente à loja central do Grupo Pintos, entre as ruas Álvaro Mendes e 13 de Maio.

                                  

Para os organizadores do movimento, a manifestação cumpriu o objetivo desejado, que era protestar contra a exploração e humilhação com que a categoria é tratada, expor nossas propostas reivindicatórias e denunciar a intransigência e desrespeito do setor patronal.