reuniu centenas de trabalhadores e foi marcado por discursos exaltados, mas alinhados às reivindicações comuns, como reajuste salarial com ganho real, redução da jornada, melhores condições de trabalho e o combate ao assédio moral.
A manifestação dos trabalhadores começou às 9 horas, em frente ao prédio da Superintendência Regional do Trabalho, chamando a atenção da população, com entrega de jornal informativo e exposição de faixas e cartazes, além de discursos inflamados os sindicalistas, cobrando empenho no trabalho de fiscalização de denúncias encaminhadas pelas categorias.
A caminhada contra a exploração seguiu da avenida Frei Serafim em direção à sede do Tribunal Regional do Trabalho 22ª Região, no centro, onde as lideranças sindicais não pouparam críticas às formas de atuação daquela Corte, afirmando haver parcialidade nas decisões judiciais, beneficiando o setor patronal, em detrimento do trabalhador explorado.
Com bandeiras vermelhas da CUT e camisetas brancas da campanha salarial dos comerciários de Teresina, a caminhada seguiu direto para a Praça Rio Branco, onde estão localizadas grande número de lojas.
Neste ponto, o secretário-geral do Sindicato dos Comerciários de Teresina fez sérias denúncias de exploração a que a categoria comerciária está sendo submetida no local de trabalho, como assédio moral, jornada excessiva de trabalho, piso salarial defasado e calote dos direitos dos trabalhadores.
Comerciários participam ativamente da caminha pela unificação salarial
Os comerciários e comerciárias participaram ativamente da caminhada das entidades sindicais filiadas à CUT na manhã desta sexta-feira pelas ruas do centro. O slogam da campanha salarial da categoria 2011/2012 “Exploração é crime. Denuncie” foi facilmente assimilado pelas entidades sindicais, por resumir bem as reivindicações de toda classe trabalhadora.
Como o percurso da caminhada avançava pelas ruas do centro comercial, onde se concentram inúmeras e importantes lojas, os diretores do Sindicato dos Comerciários de Teresina se revezaram nos discursos, feitos através de carros de som, denunciando as arbitrariedades promovidas pelo setor patronal contra os trabalhadores.