Cícero Magalhães, comerciário de profissão, afirmou do orgulho de participar desta categoria e de representar a classe trabalhadora no Legislativo Estadual.

O secretário-geral do Sindicato dos Comerciários, Gilberto Paixão, afirmou que o sindicato participou, nas últimas sete décadas, do processo de crescimento de Teresina e do Piauí e sobretudo, nos últimos 30 anos, se tornou o maior sindicato do Piauí, com uma rede de serviços, articulação social e combatividade na luta.

“Nosso sindicato, em âmbito municipal, representa os trabalhadores e trabalhadoras no setor do comércio e serviços. É filiado à Central Única dos Trabalhadores e à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comércio e Serviços (Contracs)”, disse.

Para Gilberto Paixão, a data é um marco na trajetória de luta em defesa da categoria, por mais respeito e dignidade. “Completar 70 anos, de lutas e conquistas, significa orgulho para todos os trabalhadores. Alcançamos os 70 anos com muitas realizações, sempre seguindo o princípio de lealdade e do compromisso. Estamos felizes em participar da construção desse projeto de defesa do trabalhador”, disse afirmou.

Luta em defesa dos trabalhadores

Fundado em 28 de abril de 1941 com o nome de Sindicato dos Empregados no Comércio de Teresina, manteve-se atrelado ao chamado sindicalismo oficial por mais de trinta anos.

Com a criação da CUT - Central Única dos Trabalhadores, precisamente em 1983, inaugura-se no Brasil uma nova linha sindical, denominada de novo sindicalismo.

Nesta época, um grupo de sindicalista conduz o processo de filiação do sindicato à CUT e, também, à 1ª vitória nas eleições sindicais dos trabalhadores no comércio de Teresina após a abertura democrática.

Em 87 os trabalhadores do comércio de Teresina deflagram a 1ª greve, o que publicamente demonstra o caráter combativo da direção. Em 1988 ocorre a segunda eleição sindical dos comerciários, com mudanças na direção, movendo o sindicato mais a esquerda.

Em 98, os estatutos da entidade são reformados, ampliando a base de representação sindical, representando agora os trabalhadores do setor de serviços.
No segundo mandato de Fernando Henrique, o movimento sindical é duramente castigado. Foi desenvolvida, então, uma ousada estratégia sindical: construir uma rede de serviços nas áreas de saúde, educação e lazer, além de manter intocável a natureza combativa do sindicato, sem burocratizar os dirigentes na operacionalização das tarefas.

Dessa forma, o sindicato chega a 2011 com todos seus serviços consolidados e sua natureza combativa.